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Água
Especular


 As Obras

(...)Analisar atenciosamente; estudar tendo em conta os detalhes; investigar: espetular os hábitos culturais de uma sociedade. Tentar compreender através da razão; buscar entendimento de maneira teórica(...)

Mergulhos

O espelho - speculum - é suporte para um simbolismo rico na ordem do conhecimento e que derivou especulação "Originalmente, especular era observar o céu e os movimentos relativos das estrelas com a ajuda de um espelho" (CHEVALIER e GHEERBRANT, 1982, p. 300). Especular, portanto, significa estudar, observar com atenção. Meditar, contemplar:

Analisar atenciosamente; estudar tendo em conta os detalhes; investigar: espetular os hábitos culturais de uma sociedade. Tentar compreender através da razão; buscar entendimento de maneira teórica (www.dicio.com/especular).

Este consiste um grande desafio para pesquisadores e pesquisadoras que estudam gênero e sexualidade: tentar analisar os detalhes, as minúcias de temas que são paradoxais, enigmáticos, ambíguos tais como o espelho -que é símbolo da pureza, da verdade, da sinceridade, mas tem a ambiguidade das verdades e mentiras por gerar enganos e imagens deturpadas.

Assumindo esse desafio foi criado o Grupo de Trabalho 23 -Gênero, Sexualidade e Educação que integra a Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação -ANPEd. Na Reunião Nacional 36 o referido GT completou 10 anos de intensa produção e foi escrito e apresentado o texto: Trajetórias teórico-metodológicas em 10 anos de produção do GT 23, de autoria de Cláudia Maria Ribeiro e Constantina Xavier Filha, na íntegra no espaço "Inundando de Saberes". Este artigo objetivou mapear e esboçar uma análise dos trabalhos apresentados no decorrer dos anos de 2004 a 2013. Água especular jorrando de grupos de pesquisas espalhados por algumas regiões do Brasil e entre docentes e discentes interessados e interessadas em aprofundar especulações. Apresento os temas que foram discutidos no decorrer dos 5 primeiros anos: a homossexualidade no cotidiano escolar em relação à discriminação, violência e resistências; orientação sexual na escola e os limites e possibilidades da efetivação de um projeto com crianças de 4ª. série do Ensino Fundamental; proposta de ação resultante da análise sócio-educativa com jovens na temática da saúde reprodutiva; significados de gênero para meninos e meninas de 4ª. série do EF; como as mulheres deixam suas marcas nos bordados; práticas discursivas que produzem a identidade de profissionais da educação em uma série de vídeos educativos do Ministério da Saúde -DST/AIDs; a produção e reprodução da homossexualidade no ambiente escolar; sexualidade adolescente; análise de filmes dos estúdios Disney; seleção de passagens da Bíblia para ilustrar a permanência do discurso bíblico no inconsciente coletivo das mulheres professoras; fracasso e sucesso escolar de meninos e meninas nas séries iniciais; relações de gênero no Ensino Fundamental; análise de revistas nacionais do segmento editorial com a temática da infância; experiências masculinas na carreira administrativa no Estado de São Paulo (1950-1980); representações de gênero entre sindicalistas; gênero e futebol feminino; proposta de ação socioeducativa na temática da gravidez na adolescência; interações de mulheres educadoras com imagens cinematográficas; práticas cotidianas articuladas ao bordado; violência sexual contra crianças e adolescentes; gênero, raça e etnia na formação docente; desempenho das mulheres no indicador nacional de alfabetismo funcional; práticas de gênero e sexualidade nas concepções de alunas/os do Ensino Médio; aids na infância; gênero na prática pedagógica da Educação Infantil; sexualidade, infância e adolescência; apropriação de personagens de novelas por adolescentes de camadas populares; monstruosidades no currículo da Educação Sexual; apropriação de novas tecnologias por docentes; como a Educação Sexual é transmitida na escola; desempenho escolar e gênero; sexualidade e jovens do MST; educação sexual no Brasil nos documentos da Inquisição (séculos XVI e XVII); brinquedos e gênero; construção da personagem Lara Croft; aids na escola; gênero e o uso dos tempos na escola; sexualidades de pessoas deficientes; gravidez na adolescência; as mulheres e o futebol no cotidiano escolar; alfabetização e as questões de gênero; representações sociais de educadores/as do Ensino Fundamental sobre sexualidade; representações de homens e mulheres acerca da maternidade; grupos gays, educação e a constituição do sujeito homossexual; (des)construção de corpos "deficientes"; testes da imprensa feminina das décadas de 50 a 70 do século XX; gênero e risco da HIV/Aids nas campanhas de educação em saúde; juventude e pedagogias amorosas/sexuais; gênero, educação e educação física na produção teórica brasileira; violência sexual contra crianças e adolescentes; a escrita que aparece nos bordados; representações de gênero nos livros didáticos de matemática; cinema, relações de gênero e mulheres idosas; a homossexualidade no espaço escolar; infâncias, adolescências e Aids; abordagem do HPV na escola: caminhos e questionamentos no terceiro ano do Ensino Médio; imprensa feminina e discursos de professoras; banheiros escolares; homossexualidades masculinas no contexto escolar; professores homens na docência com crianças; o jogo e as estratégias de gênero na alfabetização; trajetória de vida de alunas egressas de um curso de pedagogia da década de 80; desempenho escolar de meninos e meninas; a boneca Barbie e a educação de meninas; produção das mães nas páginas da revista Pais & Filhos; gênero e sexualidade nos PCNs; sexualidade e o currículo de formação de professores e professoras; obrigação no trabalho doméstico familiar de jovens estudantes; gênero, sexualidade e bordado; gênero e envelhecimento; representações de sexualidade no curso normal noturno; feminização da profissão docente na Educação Infantil; álbuns de mulheres negras; tendas da sexualidade e gênero; posturas de alunas mal comportadas; organização e distribuição de espaços, objetos e atividades no cotidiano da Educação Infantil; politização do feminino e da maternidade nas revistas Pais & Filhos de 1968 a 2004; Gênero e livros didáticos das décadas de 20 a 50 em MG; formação docente para a abordagem da sexualidade no ambiente escolar; os manuais de conduta e a escrita feminina no início do século XX; questões de gênero e diversidade sexual e o trabalho com literatura infantil; narrativas de jovens mulheres em diários autobiográficos; sexualidade na escola mediada pela literatura; pedagogia queer; como meninos e meninas em situação de rua vivem suas relações familiares; linguagem empregada para designar a genitália e práticas sexuais na cultura brasileira.

A produção dos últimos 5 anos de existência do GT foi agrupada em blocos de temas, a saber: o currículo do Orkut; o currículo de masculinidade nos estádios de futebol; as pedagogias do cinema, ao vincular o amor romântico em filmes destinados ao público da infância; a análise da revista Pais & Filhos e os imperativos da maternidade e paternidade responsáveis; a subjetividade da mãe naturalista e a produção da maternidade ecológica; o discurso sobre o corpo idoso, em caderno de saúde em jornal de grande circulação, visando a entender os argumentos a capturar pessoas idosas a terem corpos saudáveis e em movimento; a escola como espaço específico de produção de identidades e subjetividades; a heterossexualização compulsória; a discussão sobre o silêncio, a segregação e exclusão de corpos, gêneros e sexualidades que não correspondem à norma heterossexual; a problematização de silêncios, negações e violações dos direitos humanos na escola em discursos de agentes públicos; as experiências de preconceito contra professoras travestis e transexuais no exercício da docência; a homofobia, a transfobia e a lesbofobia nas relações estabelecidas entre escola e famílias homoafetivas; constituição identitária de jovens da periferia; gravidez na adolescência nas vozes das jovens/adolescentes e seus processos de subjetivação; masculinidades de alunos estudantes da EJA e seus processos de escolarização; juventude e processos de escolarização; gênero, raça, juventude e fracasso escolar; escolarização, gênero e vulnerabilidade social nas narrativas juvenis de estudantes da EJA; adolescentes e constituição de masculinidades na periferia; o programa "Mulheres da Paz" e os processos de governamentalidade da mulher-mãe; a "Infância Feliz" e o envolvimento de mulheres como cuidadoras, educadoras e como principais responsáveis pelo cuidado pela prole; a "Primeira Infância Melhor", cuja centralidade está na infância, e os processos pelos quais se subjetiva a figura feminina para exercer o cuidado sobre a criança e garantir-lhe a sobrevivência; a formação docente, e, neste segmento, o curso de formação continuada GDE -Gênero e Diversidade na Escola; formação docente em torno de temas como sexualidade, gênero e diversidades.

O objetivo de apresentar esses temas, na concretude que emergiram em apenas um dos espaços de estudos e pesquisas que discutem gênero e sexualidade no Brasil foi para instigar a refletir quantos e quais serão os outros temas. Uma infinidade! E o que mais reflete o espelho? Outra infinidade de significados!

Devaneios diante do reflexo das águas

Bachelard (1989, p. 28) diz que "perto do riacho, em seus reflexos, o mundo tende à beleza. O narcisismo, primeira consciência de uma beleza, é, portanto, o germe de um pancalismo" (...) "quando simpatizamos com os espetáculos da água, estamos sempre prontos a gozar de sua função narcísica. A obra que sugere essa função é imediatamente compreendida pela imaginação material da água" (Id., p. 30).

Nas Metamorfoses do poeta Ovídio encontra-se a história de Narciso, filho da ninfa Liríope e do rio Cefiso. Liríope consultou Tirésias, o profeta, e perguntou-lhe se Narciso teria uma vida longa. Tirésias disse-lhe que assim aconteceria se ele não olhasse para si mesmo. Narciso era admirado por muitas raparigas e rapazes, mas nunca retribuía seu amor. Uma ninfa chamada Eco apaixonou-se perdidamente por Narciso logo que o viu a caçar nos bosques onde vivia. Eco tinha outro problema: em tempos fora incumbida de distrair Hera, entretendo-a com sua tagarelice constante, enquanto as suas amigas se divertiam em amores com Zeus; quando descobriu, Hera castigou a sua verbosidade, tirando-lhe a capacidade de exprimir o seu pensamento e deixando-lhe apenas a faculdade de repetir as últimas palavras pronunciadas pelas outras pessoas. Assim, incapaz de exprimir os seus sentimentos por Narciso, foi-se definhando com aquele amor não correspondido até não restar dela mais do que uma mera voz.

Um rapaz pediu a Némesis, a deusa da punição divina, que castigasse Narciso pela sua arrogância. Um dia em que andava a caçar nas encostas do Monte Hélicon, chegou Narciso a um lago de águas límpidas e tranquilas; debruçou-se para aplacar a sua sede e imediatamente se apaixonou pelo belo rapaz refletido nas águas. Mas, por mais que tentasse falar com ele ou abraça-lo, o rapaz não respondia. Narciso não podia abandonar o seu amor, porém, e assim foi definhando tal como Eco, morrendo de inanição. A flor de olho dourado e pétalas brancas a que chamamos Narciso era tudo o que restava dele quando os seus amigos o descobriram (BELLINGHAM, 2000, p. 102-103).

Esta flor lembra, então, a queda de Narciso nas águas onde se mirava com prazer "daí o facto de se fazer dela, nas interpretações moralizantes, o emblema da vaidade, do egocentrismo e da satisfação de si próprio" (CHEVALIER e GHEERBRANT, 1982, p. 466). Mas há muitos outros simbolismos para essa flor. A etimologia da palavra -narké -é de onde provém narcose estreitamente ligada:

Aos cultos infernais, com as cerimônias de iniciação, segundo o culto de Deméter em Elêusis. Plantam-se narcisos sobre os túmulos. Simbolizam o entorpecimento da morte, mas duma morte que talvez não seja mais do que um sono.

Oferecem-se grinaldas de narcisos às Fúrias, as quais, julga-se, entorpecem os fascínoras. A flor nasce na primavera, em zonas húmidas: o que a liga à simbologia das águas e dos ritmos sazonais e, por conseguinte, da fecundidade. Isso significa a sua ambivalência: morte-sono-renascimento.

Os filósofos Lavelle e Bachelard e o poeta Paul Valéry que estudaram o mito de Narciso dizem que "a água serve de espelho, mas um espelho aberto às profundezas do eu: o reflexo do eu que se vê trai uma tendência para a idealização" (Id., p. 466):

Diante da água que reflecte a sua imagem, Narciso sente que a sua beleza continua, que não está acabada, que é preciso completá-la. Os espelhos de vidro, na clara luz do quarto, dão uma imagem muito estável. Tornar-se-ão vivos e naturais quando se puder compará-los a uma água viva e natural, quando a imaginação renaturalizada puder receber a participação dos espectáculos da fonte e do rio (Id., p. 466).

Bachelard diz que o narcisismo nem sempre é neurótico. "Desempenha também um papel positivo na obra estética (principalmente)" (Id., p. 466). Esse autor descobriu também um narcisismo cósmico: "é a floresta e o céu que se miram na água com Narciso. Ele não está sozinho, o universo reflecte-se juntamente com ele e envolve-o, anima-se com a própria alma de Narciso" (Id., p. 467). J. Gasquet diz:

O mundo é um imenso Narciso ocupado em pensar-se a si próprio. Onde se pensaria ele melhor senão nas suas imagens? pergunta G. Bachelard. No cristal das fontes, um gesto perturba as imagens, o repouso restitui-as. O mundo reflectido é a conquista da calma (Id., p. 467).

Dito isso, pode-se pensar que o espelho não tem somente a função de refletir uma imagem, mas o convite é para participar da imagem e, por esta participação, pode-se sofrer transformações. O espelho assume, assim, sentidos radicalmente opostos: representa a verdade (símbolo mariano) e a aparência (símbolo demoníaco). A crítica de Platão (427-347 a. C.) sobre o simulacro assenta precisamente nesta relação entre o objecto real e o seu enganador reflexo (BAÊNA, s.d.).

Jurandir Freire Costa (1994) escreveu o livro A ética e o espelho da cultura -uma coletânea de textos publicados em jornais cuja tônica é a discussão do esfacelamento das relações sociais no Brasil. Exemplifico com o brilhante artigo intitulado Homoerotismo: as palavras e as coisas que aborda a invenção das diferenças, especialmente os diferentes desejos. O sugestivo título do livro -espelho da cultura -incita a pensar! No mundo individualista? No cinismo coletivo? Nas produções histórico-culturais nas e das relações de gênero e das expressões das sexualidades. Este é apenas um exemplo da infinidade de textos culturais: músicas, peças de teatro, filmes, pinturas, esculturas, dentre tantas outras produções que podem incitar a pensar.

Especular... navegando pelas contradições! Também pelos espelhos mágicos que permitem ler o passado, o presente e o futuro: o espelho da bruxa da Branca de Neve; o espelho da Alice no País das Maravilhas. A utilização mágica dos espelhos é, por exemplo, entre os Bambaras -povo que vive no oeste da África -para chamar a chuva e tantos outros rituais:

O espelho, tal como a superfície da água, é utilizada para a adividinhação, para interrogar os espíritos. A sua resposta às questões colocadas inscreve-se por reflexo. No Congo, os adivinhos utilizam esse processo polvilhando o espelho ou a superfície de uma tigela de água com pó caulino: os desenhos do pó branco, emanação dos espíritos, dão-lhe a resposta (CHEVALIER e GHEERBRANT, 1982, p. 301).

Em muitas outras culturas há várias utilizações do espelho mágico. Mas, o que interessa aqui é pensar na ambiguidade do espelho: ao mesmo tempo que evoca sinceridade e verdade, fiel à realidade visível, também admite que esta é enganadora -as aparências enganam o próprio espelho. E, o espelho mágico pode significar hipocrisia (REVILLA, 2012). Mas não só!

Gilbert Durand associa o reflexo da água ao "complexo de Ofélia, uma vez que mirar-se é, de algum modo, "ofelizar-se" e participar da vida das sombras, neste campo de lágrimas que se assemelha ao rio da morte e do afogamento" (COSTA e CRUZ, 2006). Mas quem é a personagem Ofélia? Na obra Hamlet de William Shakespeare (1564 -1623) uma jovem donzela que apesar de sua aparência recatada e sua submissão ao pai e ao irmão é uma mulher forte e determinada que tem suas inquietações e mistérios. Seu nome -Ofélia -de origem grega, significa "ajuda, assistência". Foi rotulada de louca. É a representação das mulheres de seu período histórico da passagem da Idade Média para o Renascimento. Deixa seu passado de donzela para transformar-se em uma ninfa das águas. Esse momento da peça foi muito retratado em pinturas e algumas estão no final deste texto apresentando a ambiguidade que cerca sua morte: proposital ou acidental?:

A água que é a pátria das ninfas vivas é também a pátria das ninfas mortas. É a verdadeira matéria da morte bem feminina. Desde a primeira cena entre Hamlet e Ofélia, Hamlet -seguindo nisso a regra da preparação literária do suicídio -como se fosse um adivinho que pressagia o destino, sai de seu profundo devaneio murmurando: "Eis a Bela Ofélia! Ninfa, em tuas orações, lembra-te de todos os meus pecados". (Hamlet, ato III, c. I). Assim Ofélia deve morrer pelos pecados de outrem, deve morrer no rio, suavemente, sem alarde. Sua curta vida é já a vida de uma morta (BACHELARD, 1989, p. 84).

Também nas primeiras cenas da peça Hamlet de Shakespeare -apesar de Ofélia já ser uma moça -o pai e o irmão chamam a sua atenção para a sua fragilidade e infantilidade:

Este fato da busca por sua própria identidade é reverberada através da água densa e coberta por lodo. Ofélia usa a água como espelho, mas não consegue ver a sua imagem refletida porque há lodo na água. Muito lodo. Ao fazer esta opção, é como se o pintor estivesse nos alertando que Ofélia não sabe quem é a si própria, uma vez que não consegue se enxergar. Ela apenas se vê através das falas do pai e do irmão, que se referem a ela como "criança inexperiente" (OLIVEIRA, 2008, p. 4).

Elinês Oliveira (2008) escreveu o texto "Assim como o teatro é a pintura": representações de Ofélia no cenário Pré-Rafaelita, na íntegra no espaço Inundando de Saberes deste Museu Imaginário das Águas, Gênero e Sexualidade. O texto discute como a personagem Ofélia foi retratada por três pintores da escola Pré-Rafaelita. A autora, a partir de suas análises, afirma que os pintores estudados possibilitaram enxergar a personagem por diferentes ângulos. E diz que "é este o seu encanto e o seu desafio ao longo deste continuum semiótico sempre em devir, no qual estamos inseridos. Lembremos que ela mesma nos advertiu "nós sabemos o que somos, mas não o que poderemos vir a ser"".

O grifo é da autora, mas faço-o meu! Haja devir para anunciar novas formas de sociabilidade para as relações de gênero e expressões das sexualidades mais libertárias e respeitosas!

Referências

BAÊNA, Tomás. Espelho. www.filosofiadaarte.no.sapo.pt/espelho.html (Acesso em 04/02/2014).

BACHELARD, Gaston. A Água e os Sonhos: ensaio sobre a imaginação da matéria. Tradução: Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1989. Coleção Tópicos.

BELLINGHAM, David. Introdução à Mitologia Grega. Lisboa: Editorial Estampa, 2000.

CHEVALIER, Jean e GHEERBRANT, Alain. Dicionário dos símbolos. Mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. Tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra. Lisboa: Editorial Teorema, 1982.

COSTA, Jurandir Freire. A Ética e o Espelho da Cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

COSTA, Sueli Aparecida da e CRUZ, Antonio Donizeti da. A poesia e o fantástico mundo do espelho. In: Espéculo. Revista de estúdios literários. Universidade Complutense de Madrid. 2006. www.pedientedeimigracion.ucm.es/info/especulo/numero34/espelho.html. Acesso em 04/02/2014.

OLIVEIRA, Elinês de A.V. e. "Assim como o teatro é a pintura": representações de Ofélia no cenário Pré-Rafaelita. IN: XI Congresso Internacional da ABRALIC. Tessituras, Interações, Convergências. São Paulo, USP, 2008. www.abralic.org.br/anais/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/032/ELINES_OLIVEIRA.pdf. Acesso em 05/02/2014.

REVILLA, Federico. Diccionario de Iconografía y Simbología. Madrid: Ediciones Cátedra, 2012.

Algumas pinturas com o tema: Ofélia



Ofélia -John Everett Milais



Ofélia -1894 -John William Waterhouse



Ofélia -Alexandre Cabanel



Ofélia -Paul Delaroche