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Nascente

(...)Assim, desde 1997, deixei-me seduzir pelo imaginário das águas e hoje, quando deparo-me com o que diz Foucault (2010), repenso acontecimentos e suas formas históricas de subjetivação; acontecimentos que marcaram e que me trouxeram ressignificações(...)

Quando os estudos navegam pelas potencialidades dos mergulhos no imaginário, ou seja, estudar aspectos do museu cultural da humanidade, o mundo é um vastíssimo campo para pesquisas. Assim, um de meus objetivos na realização do pós-doutorado consistiu em conhecer para ampliar as possibilidades de mergulhar no capital cultural da humanidade e, fundamentalmente focar no imaginário das águas. E os saberes de experiência potencializaram as relações que se pode estabelecer. Duas imagens apresentam-se fortes quando escrevo sobre a nascente deste Museu Imaginário das Águas, Gênero e Sexualidade: a primeira uma viagem ao Principado das Astúrias e a segunda à cidade de Toledo, na Espanha. O Principado das Astúrias é uma comunidade autônoma da Espanha, na costa norte. A capital das Astúrias é Oviedo. O Reino das Astúrias foi a primeira região da Península Ibérica. Protegidos por uma imponente cadeia montanhosa, os cristãos que escaparam à conversão islâmica imposta pela invasão dos Mouros refugiaram-se naquele pequeno território do norte da península, a partir do qual dariam início ao processo de Reconquista Cristã. Encurtando a história foi aqui que surgiram os reinos de Castela, Leão - de onde derivou mais tarde o Condado Portucalense e, subsequentemente Portugal e, por outras vias, nós! Ou seja, visitei a região dos meus tataratataravós! E a primeira nascente que está no Parque Nacional da Espanha, o da montanha de Covadonga hoje o Parque Nacional dos Picos da Europa. Inexplicável a sensação de estar na nascente do rio Deva, há mais de 1.000 m de altitude, entre as montanhas e cavernas por onde o rio brota e com ele a vida dos nossos ancestrais. Foi construída nessa nascente uma fonte com sete canos que têm o aspecto de uma pia batismal; uma cruz de onde brota a água e ao lado o jorrar de uma imensa cachoeira que deságua em um poço. Ali há crenças veiculadas tais como beber da fonte dos sete canos as pessoas solteiras casam-se; jogar moedas no poço e fazer pedidos... Enfim, várias histórias que circulam entre as iniciações, o sagrado e o profano, o real e a fantasia; enfim... no imaginário das águas. A segunda nascente que me impressionou foi quando passei por Toledo que foi a capital Imperial abrangendo: Itália, França, Alemanha, Norte da África, parte da América, Ilhas Filipinas a partir de 1500. Toletum significa "Cidade no Alto" e viveu muitas histórias: no século VIII - árabes em Toletum romana. Séc. XI - os reis cristãos reconquistam Toledo. Séc. XII - mouros, cristãos, judeus - culturalmente diversa por isso. Em 1561 Toledo tinha 200.000 habitantes. Felipe II muda a capital para Madrid que passa a ser a sede real. Séc. XVIII - Rei Carlos III injeta muito dinheiro em Toledo para incrementar o artesanato. Amplio sobre a cidade para focar no Rio Tejo que começa há 200 km de Toledo e passa pela Ponte Alcântara. Incrível aquele riozinho transformar-se na imensidão que é quando passa por Lisboa e deságua no Oceano Atlântico.

Principado das Astúrias - Edifício da Prefeitura
Toledo na Espanha

Assim, essas duas nascentes instigam a falar da nascente deste trabalho. Quanta história, quantas diferenças, quantas relações de poder e de resistência no decorrer da história da humanidade - geradores de imaginários e, especialmente, de saberes de experiência que possibilitam fazer borbulhar descobertas. Dessa forma, pesquisar o imaginário das águas e, simultaneamente deixar-me tocar, abrir-me às transformações, às inquietudes (LARROSA, 2002), com o compromisso de tentar respingar nas pessoas em processos educativos em gênero e sexualidades.

Desde 1997, deixei-me seduzir pelo imaginário das águas e hoje, quando deparo-me com o que diz Foucault (2010), repenso acontecimentos e suas formas históricas de subjetivação; acontecimentos que marcaram e que me trouxeram ressignificações:

Y en esa cabeza, como ocurren las cosas? Y bien, las cosas vienen a alojarse em ella. Entran allí - y de eso estoy muy seguro, de que las cosas entran em mi cabeza cuando miro, porque el sol, cuando es demasiado fuerte e me deslumbra, va a desgarrar hasta el fondo de mi cérebro -, y sin embargo, essas cosas que entran em mi cabeza siguen estando realmente em el exterior, puesto que las veo delante de mí y, para alcanzarlas, a mi vez debo avanzar (p. 11).

Quanto avancei desde a produção do texto para o doutorado quando mergulhei no Imaginário das Águas - nas representações, nas crenças e nos desejos, borbulhantes na cultura ocidental e problematizei o enigma que se constitui o desejo erótico da criança. As águas persistem na imaginação das pessoas e perpassam temas tais como fonte de vida, meio de purificação, centro de regenerescência; sagrado e profano, pureza e impureza, agitação e calmaria, prazer e mortificação, feminino e masculino, úmido e seco, vida e morte, criação e destruição. Estes são temas pertinentes à História das Civilizações e das Religiões, à Linguística, à Antropologia, à Psicologia, à Medicina, dentre outras, que buscam estudar a estrutura do imaginário. Na dinâmica da intertextualidade constituí um itinerário temático que mergulhou nas Águas lustrais, nos banhos e algumas pinturas; nas Águas como cúmplice no aprendizado erótico do corpo e em filmes nos quais borbulhavam as metáforas das Águas e possibilitaram-me discutir a Iniciação às sexualidades.

Para compor esse itinerário entreteci as ideias do filósofo Bachelard e vários textos acadêmicos contendo contribuições de historiadores, de estudiosos da infância, de mitos e obras de pintores; também filmes que trazem personagens/crianças inundados por seus desejos e depoimentos de adolescentes e adultos recordando sua proximidade com a água na infância. O adulto, muitas vezes, ainda exercita a violência de um poderoso olhar diante do desejo erótico da criança que dribla esse poder constituindo suas linhas de fuga. A proximidade com a água é cúmplice do olhar da criança para si mesma e para o outro, facilitando descobertas sexuais, propiciando brincadeiras e prazer sensual.

O Imaginário das Águas e o Enigma da Sexualidade da Criança também pressupõem diversidade de formas de se expressar; polifonia de vozes. Nascentes que se misturam para constituir intensos percursos, borbulhando enigmas de olhares, inscritos numa intertextualidade feita de cesuras e passagens, possuindo liquidez, escorrendo como água itinerante de significações.

Mares, oceanos, lagos, lagoas, fontes, cachoeiras, poços, córregos, ondas, rios, chuvas, nascentes... a água inspira a imaginação. Para compor esse itinerário entreteci parte do referencial de Bachelard contido nos livros A Filosofia do Não e a Poética do Espaço (1978), O Direito de Sonhar (1985), A Poética do Devaneio (1988), O Ar e os Sonhos. Ensaio sobre a Imaginação do Movimento (1990), A Terra e os Devaneios da Vontade. Ensaio sobre a Imaginação das Forças (1991), A Dialética da Duração (1994), A Formação do Espírito Científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento (1996), O Novo Espírito Científico (1996), A Água e os Sonhos: ensaio sobre a Imaginação da Matéria (1989) e A Psicanálise do Fogo (1999). Entreteci essas ideias, as de Mircea Eliade (1996, 1999), Gilbert Durand (1997) e muitos outros textos acadêmicos que possibilitaram navegar em meio às contradições do Imaginário das Águas e do Enigma da Sexualidade da Criança. Pesquisei a obra de pintores tais como Rembrandt, Tintoretto, Bassano, Botticelli, Bosch, Monet, dentre outros que, como também em filmes pesquisados, estão encharcados de metáforas líquidas. Nos filmes: Minha Vida em Cor de Rosa (Alain Berliner), A Ostra e o Vento (Walter Lima Jr.), A Teta e a Lua (Bigas Lunas), Inocente Malícia (Hrafn Gunnlaugsson) borbulham o erotismo das crianças, emergindo seus desejos sensuais. Entreteci, então, esses textos com depoimentos de adolescentes e adultos recordando sua proximidade com água na infância. Se, a sexualidade humana constitui-se num processo interminável, havendo sempre a possibilidade das experiências inéditas de obtenção do prazer; se, a sexualidade é problemática que articula em torno de si vários discursos, inclusive o da psicanálise, contrastando com o cientificismo de outros saberes, fui instigada a construir conhecimentos a partir de várias fontes.

Nesta dinâmica de diferentes formas textuais que se entrecruzam a água brota como um símbolo de contradições. Pensá-la para além das oposições, problematizando o erotismo da criança fez-me mergulhar numa catadupa de perguntas: no processo de civilização ocidental de que forma a água perpassou as transformações da relação dos seres humanos com o seu corpo? Existe relação entre água e Eros? A água inspira o aprendizado erótico do corpo? A espontaneidade da sensualidade é estimulada pelo contato com a água? O contato com esse elemento é uma das possibilidades de se desfrutar com mais intensidade os sentidos? A proximidade com a água possibilita a transgressão? As fantasias são liberadas no contato com o elemento água? A água ultrapassa a racionalidade envolvendo inconscientemente pensamentos eróticos, fantasias, borbulhando nos mitos, nas lendas, nas artes?

Outras descobertas

Quando terminei o doutorado, nesses mergulhos na crítica do que somos, do que nos tornamos, das implicações políticas e culturais de nossas produções de conhecimento, no envolvimento com o tripé ensino, pesquisa e extensão focando o imaginário das águas, gênero e sexualidade, comecei a perceber a potência do tema para incomodar, instigar, incitar sentir, desafiar agir, refletir sobre as naturalizações, as normatizações, os delírios classificatórios dos paradigmas tradicionais. Foi aí que, dentre tantos referenciais foucaultianos estudados deparei-me com o texto de sua autoria A água e a loucura:

Na linguagem ocidental, a razão pertenceu por muito tempo à terra firme. Ilha ou continente, ela repele a água com uma obstinação maciça: ela só lhe concede sua areia. A desrazão, ela, foi aquática, desde o fundo dos tempos e até uma data bastante próxima. E, mais precisamente, oceânica: espaço infinito, incerto; figuras moventes, logo apagadas, não deixam atrás delas senão uma esteira delgada e uma espuma; tempestades ou tempo monótono; estradas sem caminho" (FOUCAULT, 2002, p. 205).

Esse texto foi fulminante para mim. Foucault também havia escrito sobre a água e relacionou-a a loucura! A descaminhos, incertezas, infinitudes. Para comemorar a descoberta escrevi o texto Na produção das heterotopias as possibilidades de problematizar gênero e sexualidades navegando nas ambiguidades das águas submetido, aprovado e apresentado na AnpedSul1.

A imaginação sempre tem irrigado, inervado, estruturado nossas formas de sociedade, nossos modos de viver juntos, nossos modos de sonhar, que dizem mais sobre nosso próprio segredo do que às vezes queremos admitir (DURAND, 2003, p. 13). Assim, entrelaçar as imagens simbólicas e os comportamentos sociais tem consistido em irresistível desafio para problematizar as relações de gênero e as sexualidades. Cito outras publicações: O imaginário das águas e o aprendizado erótico do corpo aprovado para publicação na Revista Educar2. Nas tendas da sexualidade e gênero: heterotopias no currículo. Palestra proferida no IV Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade3. Gênero, sexualidade e formação de professoras e professores: navegando pelas artes submetido, aprovado e apresentado na AnpedSul4. Crianças, gênero e sexualidade: realidade e fantasia possibilitando problematizações aprovado para publicação na Revista de Estudos Feministas5. Gabriela, Cravo e Canela: mergulhando em seus temperos para problematizar gênero, sexualidade e relações de poder6 aprovado para compor Dossiê Temático. "Capitães da Areia": mergulhos no imaginário das águas, nas relações de gênero e em imagens simbólicas da Infância aprovado para publicação7. "A pequena sereia": imaginário das águas, gênero e sexualidades de crianças pequenas aprovado para publicação8.

Tanto a problematizar: obras de arte, textos literários, construções históricas, músicas, rituais religiosos, costumes - textos culturais encharcados do imaginário das águas. Tudo isso para mexer e remexer nossas histórias, pois cada coisa tem o seu segredo. Indiscutivelmente, a leitura do texto de Veiga-Neto (2012) "É preciso ir aos porões" possibilitou-me reafirmar a importância dos estudos da obra de Bachelard e articulá-la com as ferramentas foucaultianas. No referido texto Veiga-Neto veicula como epígrafe um trecho da obra de Bachelard (2003, p. 76) "viver apenas num andar é viver bloqueado. Uma casa sem sótão é uma casa onde se sublima mal; uma casa sem porão é uma morada sem arquétipos". E, no decorrer da escritura do texto aborda as questões de fundo dos processos educativos. O Museu Imaginário das Águas, Gênero e Sexualidade pretende incitar questionamentos nas temáticas de gênero e sexualidade focando em pinturas que navegam pelo imaginário das águas para assim viajar e instigar viagens aos porões da casa! "As idas aos porões nos mostram que o mundo social tem história e é bem mais complexo do que nos fizeram supor as metanarrativas iluministas da totalidade" (VEIGA-NETO, 2012, p. 268). Complexidades, ambiguidades, paradoxos assumidos para desencadear as problematizações ativando fantasias, reabilitando o estatuto do imaginário, do símbolo, das metáforas imbricadas no cotidiano.

Inundei-me, portanto, do desejo de ampliar os estudos do Museu Imaginário (DURAND, 1997) e o romancista André Malraux (1901 - 1976) potencializou esse desejo concebendo o museu imaginário como um lugar mental capaz de criar uma rede de linguagens, de evidenciar obras de arte e de despertar uma multidão de formas. "Uma galeria não devia ser um conjunto de quadros, mas a posse permanente de espetáculos imaginários e selecionados". (MALRAUX, 2011, p. 19).

Essa rede de linguagens, essa pretensão de despertar uma enchente de formas, especialmente mergulhando no imaginário das águas e constituindo assim um espaço de abertura, um espaço de produção de um jogo interminável de significantes sem uma significação única. "O museu era uma afirmação, o Museu Imaginário é uma interrogação" (id., p. 174).

Assim, as obras que compõem este Museu Imaginário das Águas, Gênero e Sexualidade não se atém, pelo contrário, explodem as limitações da cronologia do mundo. Assumo-o não como uma galeria "mas a posse permanente de espetáculos imaginários e selecionados" (id., 19). Reúno as obras de arte conforme Bachelard (1989) que subsidia a organização deste museu por temas, apresentados a seguir: Água Purificadora, Água Erótica, Água Protetora, Água Mitológica, Água Especular, Água Indefinida e Água Viva.

O convite é para mergulhar neste Museu Imaginário e navegar junto com Malraux (2011, p. 182) "(n)a metamorfose da obra de arte"! Para tanto há também aqui espaços para acessar os principais conceitos e suas referências bibliográficas - intitulado Correnteza bem como textos de autores e autoras que escreveram sobre o imaginário das águas intitulado Inundando de Saberes.

Enfim... não tem fim! Para indicar que não tem fim há algumas linhas traçadas para desafiar-nos intitulada Enxurrada de possibilidades questionando a presença/ausência das mulheres nas artes.

Notas

1 VII Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. Pesquisa em Educação e Inserção Social. 22 a 25 de junho de 2008. UNIVALE, Itajaí, SC.

2 Revista Educar. Curitiba, n. 35, p. 107-121. 2009. Editora UFPR.

3 Palestra proferida no IV Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade. Composições e Desafios para a Formação Docente. 6 a 8 de maio de 2009. FURG. Rio Grande. RS.

4 VIII Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. Formação, ética e políticas. Qual pesquisa? Qual Educação? UEL, Londrina, PR. 18 a 21 de julho de 2010.

5 Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, 19(2): 336, maio-agosto de 2011. p. 605-614.

6 Texto produzido em coautoria com a Profa. Dra. Ila Maria Silva de Souza aguardando publicação do Dossiê Temático intitulado Imaginário, Gênero, Sexualidade e Educação: abrindo os baús dos porões para a poética da diferença. Organizado pelo Grupo ANAHÍ que integra docentes e discentes da USP, UFMS, UFLA, UNICAMP e UFJF. 2013.

7 Texto produzido em coautoria com o Prof. Dr. Alberto Filipe Araújo. Aprovado para publicação da Mostra Internacional do Cinema Negro com Selo Academia da Editora Orion e Centro de Estudos Africanos da USP. 2013.

8 Aprovado para publicação no livro organizado pela Profa. Dra. Constantina Xavier Filha da UFMS. 2013.

Referências

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